Ir ao Vietname e não visitar Halong Bay é quase como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Mas a verdade é que o encanto desta baía, que é património da UNESCO, está-se a perder com os inúmeros barcos que a preenchem.
Decidi ir porque queria ver com os meus olhos, mas a verdade é que apesar de dar fotografias espetaculares, consegue as mesmas fotos em locais menos explorados, além de que o passeio até lá chegar é muito cansativo.
Às 6h da manhã um autocarro foi-me buscar ao hotel e só depois de quarto horas de caminho chegámos ao porto de embarque.
Apesar de estar apenas a 160 quilómetros de Hanói, as más condições das estradas e o trânsito caótico do Vietname, tornam a viagem muito longa.
Tratar das formalidades e lá embarquei durante uma noite num dos muitos barcos que enchem a baía. Escolhi um de categoria média, o Seasun Cruise por 80 dólares, tudo incluído. Gostei do quarto, dos empregados e da quantidade e qualidade de comida, só o pequeno-almoço teve nota negativa, pela pouca escolha.
Check-in no barco, almoço e partida para umas horas de caiaque. De seguida dá se um salto até Soi Sim, uma praia boa para nadar.
Através da praia alcança-se um ponto elevado e consegue-se ter uma vista maravilhosa da baía. Só que prepare-se para enfrentar 800 degraus ida e volta, que com muito calor se torna extremamente cansativo, mas que valem a pena, sem dúvida, de “enfrentar”.
No fim do dia ainda se visita a maior caverna da baía, a Han Sung Sot, com formações rochosas impressionantes e bem conservadas.
O regresso ao barco faz-se de noite, a tempo do jantar ser servido. Bebem-se uns copos, canta-se no karaoke, trocam-se conversas com os outros turistas a bordo e está feito o dia.
A manhã começa cedo com o pequeno-almoço e segue-se uma visita até uma quinta de ostras, mesmo no meio da baía. É interessante ver o processo de transplante de ostras, para se conseguir uma espécie de melhor qualidade, logo pérolas melhores, mas no fundo o objetivo é levá-lo a comprar qualquer coisa.
De novo no barco aprende se a fazer os famosos Spring Rolls enquanto se espera pelo almoço.
Ao meio dia é hora de desembarcar e enfrentar mais quatro horas de autocarro até Hanói. No final de contas, foi um bom passeio, mas em que se perde muito tempo nas viagens e em que a beleza da baía se perde com o sem número de barcos que a preenchem.
Por isso, se este for mesmo um passeio que não quer perder, fique pelo menos uma noite a bordo, senão é muito desgastante. E tenha atenção ao barco que escolhe, porque preço baixo significa pouca qualidade, assim não se deixe tentar por embarcações abaixo dos 60 dólares, porque terá certamente um serviço fraco, que lhe poderá estragar toda a experiência.
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